O Jovem Espírita e o Carnaval

Por Orlando França

Existe uma música do célebre artista baiano, Caetano Veloso, que diz: “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”. Só que para os os adeptos do Espiritismo, essa letra deveria sofrer uma pequena modificação para: “atrás do trio elétrico também vai quem já morreu”, pois sabemos que não só os "vivos" que estão curtindo uma folia. A Doutrina nos esclarece que estamos sempre em companhia de uma multidão de seres invisíveis, que são os espíritos, pessoas que desencarnaram, mas que continuam neste plano terreno. Nós recebemos deles influências, positivas ou negativas, a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. E durante o período do Carnaval, essa quantidade de espíritos cresce imensamente, resultando em grandes influências negativas, ocasionando casos de violência, uso de drogas (lícitas e ilícitas), além de atos sexuais desmedidos que levam à gravidez indesejada, DST's, abortos, etc.

O problema não está tanto no Carnaval em si; está em como nos comportamos. O evento não tantos problemas, se não fossem algumas atitudes que tomamos. É natural a presença do jovem espírita em festas, show's e em locais alegres e divertidos. Porem, ao entrar uma boate, por exemplo, ele não pode deixar lá fora a sua conduta Moral e Religiosa. O Jovem Espírita não pode simplesmente deixar para trás toda a bagagem que adquiriu ao longo de estudos e de reuniões: somos responsáveis pelo nosso conhecimento. Esteja onde estivermos, que sejamos autênticos, alegres e discípulos do Cristo.
 
 
E do mesmo modo que somos influenciados por espíritos levianos, também obtemos a ajuda dos bons espíritos, que são aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Para obtermos essa boa influência, basta que sintonizemos na mesma freqüência de pensamento deles. Temos que estar aptos para perceber suas orientações, atentos ao aviso de “Orar e Vigiar” do Cristo e praticar atitudes benéficas, como a prece e a pratica da caridade verdadeira.

Há quem procure os retiros religiosos ou quem decida pular um carnaval mais cristianizado, onde a alegria não precisa de drogas, sexo desregrado e atitudes desequilibradas.

Então, podemos concluir que, seria bom evitarmos o período de Carnaval, mas se não for possível, podemos nos divertir, mas nos comportemos como cristãos seja lá onde estivermos. Oração e VigiLãncia é a recomendação sempre atual.

Para os jovens que queiram fugir dos "festejos de Momo" eu sugiro o Encontro de Mocidades Espíritas que acontecerá nos dias 09 a 13 de fevereiro desse ano no Colégio Grande Passo, localizado no bairro de Boa Viagem, Recife. Abaixo o cartaz do EME:
 
 

6 comentários:

  1. Valeu!
    Rodrigo.
    Todos precisamos entender que ser Espírita é ser diferente, mas não desigual.
    Diferente da postura de perversão e desrespeito por si e pelos outros. porém, igual nas possibilidades de alegria e satisfação de viver em PAZ.
    Leonaldo - nos encontramos na reunião do DIJ FEP

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    1. Me lembro de você sim Leonaldo e compartilho desta mesma opinião. Acredito que o propósito de estarmos no mundo nos coloca na condição de refletirmos sobre as finalidades do nosso agora e as possibilidades de um futuro feliz caso decidamos pautar nossa existência em torno do que constroi, edifica, equilibra e proporciona a paz e o bem.

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  2. Concordo que para ser alegre não precisamos nos corromper nem abdicar de nossos princípios.
    A alegria está na consciência tranquila e no bem proceder onde quer que estejamos.

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  3. Isso é verdade Simônica. Kardec analisando o Bem e o MAl na Gênese Cap 3 ele vai dizer que o bem é tudo aquilo que está em sintonia com as leis de Deus e o mau é o que foge a essas leis, portanto se pautamos nossa vida em torno de viver as leis do Pai seremos os instrumentos da autêntica edificação do Reino do AMor em nós mesmo e por conseguinte dos nossos semelhantes.

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  4. Acho que podemos nos divertir, sem precisar deixar se contaminar pelos outros. Se vc não bebe, não bebe e pronto. Não tem que dar ouvido aos amigos que ficam insistindo. Não gosto de carnaval, prefiro sair com a família a uma praia ou para o interior. Mas vejo muitas pessoas falando que tantas pessoas se acidentaram por conta do carnaval e que isso é culpa dos espíritos inferiores que estão por aqui durante esse período, mas não é bem assim. Lógico que o padrão vibratório diminui durante o carnaval, mas durante todo o ano, não existem milhares de pessoas que são assaltadas, sofrem acidentes ou algo do gênero? Oremos sempre à todos que sofreram durante esse carnaval, oremos à todos que sofreram e ainda sofrem durante o restante do ano!

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  5. O que foi relatado por aqui foi debatido também em nossa Juventude. Vários jovens expuseram suas ideias sobre esse evento. O principal é a consciência da ação que cada pessoa esta realizando e a percepção que toda ação gera uma reação, tanto positiva quanto negativa. Esperamos ver mais assuntos assim, pois os debates nos engrandecem!

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