Jovens
Click na imagem para ver o vídeo
No estudo das idéias inatas, pensemos
nos jovens, que somam às tendências do passado as experiências
recém-adquiridas.
Com exceção daqueles que renasceram
submetidos à observação da patologia mental, todos vieram da estação infantil
para o desempenho de nobre destino.
Entretanto, quantas ansiedades e
quantas flagelações quase todos padecem, antes de se firmarem no porto seguro
do dever a cumprir!...
Ao mapa de orientação respeitável que
trazem das Esferas Superiores, a transparecer-lhes do sentimento, na forma de
entusiasmos e sonhos juvenis, misturam-se as deformações da realidade terrestre
que neles espera a redenção do futuro.
Muitos saem da meninice moralmente mutilados pelas mãos mercenárias a
que foram confiados no berço, e outros tantos acordam no labirinto dos exemplos
lamentáveis, partidos daqueles mesmos de quem contavam colher as diretrizes do
aprimoramento interior.
Muitos são arremessados aos problemas da orfandade, quando mais
necessitavam de apoio amigo, junto de outros que transitam na Terra, à feição
das aves de ninho desfeito, largados, sem rumo, à tempestade das paixões
subalternas.
Alguns deles, revoltados contra o lodo que se lhes atira à esperança,
descem aos mais sombrios volutabros do crime, enquanto outros muitos, fatigados
de miséria, se refugiam em prostíbulos dourados para morrerem na condição de
náufragos da noite.
Pede-se-lhes o porvir, e arruína-se-lhes o presente.
Engrinalda-se-lhes a forma, e perverte-se-lhes a consciência.
Ensina-se-lhes o verbo aprimorado em lavor acadêmico, e dá-se-lhes na
intimidade a palavra degradada em baixo calão.
Ergue-se-lhes o ideal à beleza da virtude, e zomba- se deles toda vez
que não se revelem por tipos acabados de animalidade inferior.
Fala-se-lhes de glorificação do caráter, e afoga- -se-lhes a alma no
delírio do álcool ou na frustração dos entorpecentes.
Administra-se-lhes abandono, e critica-se-lhes a conduta.
Não condenes a mocidade, sempre que a vejas dementada ou inconseqüente.
Cada menino e moço no mundo é um plano da Sabedoria Divina para serviço
à Humanidade, e todo menino e moço transviado é um plano da Sabedoria Divina
que a Humanidade corrompeu ou deslustrou.
Recebamos os jovens de qualquer procedência por nossos próprios filhos,
estimulando neles o amor ao trabalho e a iniciativa da educação.
Diante de todos os que começam a luta, a senha será sempre - "velar
e compreender" -, a fim de que saibamos semear e construir, porque, em
todos os tempos, onde a juventude é desamparada, a vida perece.
XAVIER, Francisco Cândido. Religião dos Espíritos. Pelo
Espírito Emmanuel. FEB. (Questão 218 de O Livro dos Espíritos.).
Click na imagem para ver o vídeo
No estudo das idéias inatas, pensemos
nos jovens, que somam às tendências do passado as experiências
recém-adquiridas.
Com exceção daqueles que renasceram
submetidos à observação da patologia mental, todos vieram da estação infantil
para o desempenho de nobre destino.
Entretanto, quantas ansiedades e
quantas flagelações quase todos padecem, antes de se firmarem no porto seguro
do dever a cumprir!...
Ao mapa de orientação respeitável que
trazem das Esferas Superiores, a transparecer-lhes do sentimento, na forma de
entusiasmos e sonhos juvenis, misturam-se as deformações da realidade terrestre
que neles espera a redenção do futuro.
Muitos saem da meninice moralmente mutilados pelas mãos mercenárias a
que foram confiados no berço, e outros tantos acordam no labirinto dos exemplos
lamentáveis, partidos daqueles mesmos de quem contavam colher as diretrizes do
aprimoramento interior.
Muitos são arremessados aos problemas da orfandade, quando mais
necessitavam de apoio amigo, junto de outros que transitam na Terra, à feição
das aves de ninho desfeito, largados, sem rumo, à tempestade das paixões
subalternas.
Alguns deles, revoltados contra o lodo que se lhes atira à esperança,
descem aos mais sombrios volutabros do crime, enquanto outros muitos, fatigados
de miséria, se refugiam em prostíbulos dourados para morrerem na condição de
náufragos da noite.
Pede-se-lhes o porvir, e arruína-se-lhes o presente.
Engrinalda-se-lhes a forma, e perverte-se-lhes a consciência.
Ensina-se-lhes o verbo aprimorado em lavor acadêmico, e dá-se-lhes na
intimidade a palavra degradada em baixo calão.
Ergue-se-lhes o ideal à beleza da virtude, e zomba- se deles toda vez
que não se revelem por tipos acabados de animalidade inferior.
Fala-se-lhes de glorificação do caráter, e afoga- -se-lhes a alma no
delírio do álcool ou na frustração dos entorpecentes.
Administra-se-lhes abandono, e critica-se-lhes a conduta.
Não condenes a mocidade, sempre que a vejas dementada ou inconseqüente.
Cada menino e moço no mundo é um plano da Sabedoria Divina para serviço
à Humanidade, e todo menino e moço transviado é um plano da Sabedoria Divina
que a Humanidade corrompeu ou deslustrou.
Recebamos os jovens de qualquer procedência por nossos próprios filhos,
estimulando neles o amor ao trabalho e a iniciativa da educação.
Diante de todos os que começam a luta, a senha será sempre - "velar
e compreender" -, a fim de que saibamos semear e construir, porque, em
todos os tempos, onde a juventude é desamparada, a vida perece.
XAVIER, Francisco Cândido. Religião dos Espíritos. Pelo
Espírito Emmanuel. FEB. (Questão 218 de O Livro dos Espíritos.).
0 comentários: